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Surge em Parintins um novo Jornalismo o “New fulanêz”
Fincados na ideologia de interesses grupo faz revolução na arte de noticiar
Clube formado de radialistas, repórteres e locutores âncoras conseguiu a façanha de fundar no mês de novembro na cidade de Parintins, um estilo novo de noticiar, fulanizando as fontes e a informação. Entre a imprensa isenta e no meio acadêmico a tendência desse clube foi batizado de “New Fulanêz”.
Contrariando a Party Press (imprensa de opinião), Penny Press (imprensa popular), Party Press (imprensa de partido), New Journalism (Novo Jornalismo), o new funalêz, deixa as fontes primárias e secundárias de lado e parte ao “achismo”, na qual interessa divulgar o que lhes interessa e omitir o que não lhes interessa, foi “o fulano quem disse”.
O jornalismo “fulanismo”, criado neste Clube, supera em muito na cidade de Parintins, o chamado de Yellow Journalism (jornalismo amarelo) de Hearts, do The New York Journal (1883-1901), na qual a máxima era inventar fatos, mesmo que fossem desmentidos em duas linhas no dia seguinte. No fulanêz não adianta desmentir.
Outra inovação do funalêz é que o leitor e o ouvinte ficam com duvida sobre quem disse o quê, quem viu o quê, quem ouviu o quê, quem observou o quê ou escreveu o quê, porque a regra passa do off e fica no “ alguém disse, há murmúrios, tão dizendo, falaram no mercado, ligaram de um canto da cidade, ligaram da frente da Telemar, eu to apenas repassando o que as pessoas disseram ali no aeroporto, há um zum-zum-zum ... entre outras perolas”.
Com esforço tentamos nos adaptar neste novo estilo de informar e construímos alguns fatos que ocorreram nos últimos dez dias em Parintins.
Alguém disse... e outra pessoa viu que certo comitê pela ética e cidadania, foi criado por pessoas ansiosas para voltar a mamar na prefeitura de Parintins, que há mais de sete anos foram retirados pelo voto popular, e há outros que faziam parte do governo municipal, se debandaram e agora querem também tirar o leite da vaquinha.
Tal comitê se atém a um foco direcionado, a cassação dos mandatários políticos de Parintins, não entramos no mérito, porque a imprensa cabe repassar as informações e atualmente a informação é que o Tribunal Regional Eleitoral, vai julgar os processos. Se os juízes e desembargadores vão condenar, não temos experiência jurídica para dar tal parecer...
Tão dizendo... que tal o conluio é arquitetado numa residência no conjunto residencial, tem participação dum especialista em armar. Esse especialista foi o protagonista da farsa do crime do areal.
Há murmúrio ... que o revisor do serviço é um repórter pertencente a um grupo privado, que anda de mãos dadas com o povo. O reprodutor seria um cinegrafista que durante 25 anos ganhou recursos públicos sem trabalhar. A boataria em forma de notícia é enviada a Manaus para velhos capachos da imprensa governamental. Mesmo capachos que não divulgaram em seus blogs que no alto Solimões houve um dos maiores assaltos ao dinheiro público, denunciado pelo Ministério Público.
Falaram no mercado.. que movimento quer moralizar a política na Ilha, no entanto os membros têm ligações estreitas no mesmo objetivo gafar cargos públicos pelo QI de Quem te indica.
Há um zum-zum-zum que um dos membros ainda não se definiu se assina o movimento na condição de representante comercial ou representante partidário. Alias dizem... que existe um outro empresário, indo a justiça para receber o vencimento atrasado de um imóvel, pertinho da “esquina do fuxico”.
Outro representante das associações de moradores, sequer fez assembléia para saber o posicionamento dos demais membros, antes de assinar o pedido. Tanto é verdade que os demais presidentes de bairros, assim com o 80% dos comerciantes nao concorda com os atos da dupla.
Ligaram do mercado ... para dizer que um camarada envolvido na pecuária, intitulado de BOI e um companheiro apreciador de gazelas implantaram o boato, que sacaram milhares de sementes de milhos duma lavoura e que um hidroavião pousou no lago do Macurany e levou o milho, que não seria dado aos pombos.
Como o boato é notícia falsa na afirmação dos jornalistas Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo Lima no livro “Manual de Radiojonalismo”, os denunciantes tentam arrumar pretexto junto ao Ministério Público e a Câmara para apurar a boataria, que talvez vire rumor, ou seja, a notícia que corre e pode ser ou não verdadeira.
Falando em Macurany, depois que descobriram que o lago estava seco, mudaram o local do pouso. Agora o hidroavião pousou no Paraná do Ramos ou área do repartimento do Limão. Ninguém sabe se foi no Limão de baixo, de cima ou do meio...
Há murmúrio ... que será inédito no Brasil, o Ministério Público, investigando boato. Na câmara os parlamentares deverão cumprir o regimento interno e antes de qualquer investigação, vão pedir as provas. Assim se espera, porque foi feito isso quando os movimentos sociais pediram punição a dois vereadores acusados de falta de decoro.
Tão falando ... que outro membro do tal comitê, aluno da UFAM é o mesmo que anda entregando apócrifos listando os vereadores que “amam a pedofilia”. Comentaram ... que na Praça dos Bois, a distribuição era feita por um jovem quase sem fôlego, a mando de um fornecedor de oxigênio. Se o que dizem é mesmo fofoca é bom a presidente da câmara pedir a polícia para investigar o caso, porque fofoca é maledicência e a imagem dos vereadores fica em cheque.
O Clube do fulanismo quer arrastar o Sistema Alvorada inadequadamente para tentar justificar algumas notícias. A última que a rádio alvorada aceitou uma autoridade, denegrir outra. Se fosse verdade a própria direção e seus repórteres iriam ouvir o outro lado.
É com entusiasmo que recebo a informação que acadêmicos, alunos das escolas públicas, lideres comunitários, professores e feirantes, tão se divertindo tanto, como eu ao ouvir essas pérolas do new fulanêz. Porque é inaceitável tal conduta, ainda mais hoje que boa parte da imprensa da Ilha convive e troca idéias com Cremilda Medina, José Marques Melo, Pierre Bourdieu, Tom Wolf, Arthur Ituassi, Jorge Pedro Souza Mario Erbolato, Nelson Traquina, Felipe Pena, Ricardo Nobla, Genro Filho e entre tantos.
Pois é! Esse new fulanêz é bom mesmo. Bom para quem quer off the Record (confidência total), por isso não adianta enviar email, comentar nas esquinas, microfones e bares ou pressionar de onde retirei algumas notinhas porque eu não sei. Mas tão falando... há murmúrios... dizem... alguém falou no mercado... tão dizendo... há um zum-zum-zum... e ligaram de qualquer canto da cidade e eu não sei quem foi, porque era uma pessoa anônima do anonimato!!!